MIA NEGRÃO, ADVOGADA E ACTIVISTA PELOS DIREITOS DAS GRÁVIDAS ‘As autoridades de saúde, incluindo a DGS, também praticam violência obstétrica’ Entrevista de Maris Peixoto à advogada Mia Negrão paginaum.pt/2024/04/16/as-… O silencioso flagelo que é a violência obstétrica ganhou mediatismo com a pandemia da covid-19 – uma altura em que a Direcção-Geral da Saúde emitiu recomendações que violaram grosseiramente os direitos das grávidas, sem qualquer fundamento científico e até em contracorrente com a Organização Mundial da Saúde. Além de ter sido vedado às grávidas o direito a um acompanhante, tiveram ainda de suportar o trabalho de parto de máscara, e muitas foram até separadas dos seus bebés. Mas ainda hoje a DGS emite orientações sobre procedimentos no parto que configuram violência obstétrica. Contudo, como explica a advogada e activista Mia Negrão, as grávidas já há muito que eram sujeitas a protocolos e intervenções desadequadas, tendo, em alguns casos, sofrido danos físicos ou emocionais permanentes. A autora do livro O meu parto, as minhas regras e fundadora do projecto Nascer com Direitos pretende devolver a todas as futuras mães a possibilidade de fazer escolhas informadas para que a gravidez, o parto, e o pós- parto sejam menos traumáticos e medicalizados, e mais humanos e respeitados. ….. O jornalismo independente depende dos leitores APOIOS REGULARES lp.paginaum.pt/donativos/ APOIOS PONTUAIS IBAN: PT50 0018 0003 5564 8737 0201 1 MBWAY: 961696930 ou 935600604 FUNDO JURÍDICO: mightycause.com/story/90n0ff BTC (BITCOIN): bc1q63l9vjurzsdng28fz6cpk85fp6mqtd65pumwua
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