"Homem de valor" e "desenvolvimento masculino". Termos genéricos que não dizem muita coisa, mas carregam um discurso virulento que incentiva a violência contra mulheres -- dentro e fora da internet. E quem tá por trás disso? Influenciadores com milhões de visualizações.
Na minha reportagem para @tabuol, explico a popularização do masculinismo no Brasil e como esse ecossistema se retroalimenta diariamente graças aos influenciadores e grupos extremistas no Telegram Se o que vc vê na superfície tá ruim, garanto que tá muito pior no subterrâneo
@tabuol É simples: os influenciadores têm um discurso red pill mais "ameno" e mantém uma comunidade engajada. Tudo isso escoa para grupos fechados, onde o ódio acontece sem filtro. Isso aqui, por exemplo, vem de um canal mantido por um dos influenciadores mais conhecidos da red pill
@tabuol Qual é o impacto disso? Segundo um levantamento incrível do Laboratório de Humanidades da UFBA, o discurso de ódio contra mulheres é QUATRO vezes maior do que os demais Olha a comparação. Surreal
A misoginia é tão naturalizada na sociedade brasileira que é um elemento de união entre diferentes grupos extremistas. Em 2022, aliás, escrevi uma pequena reportagem mostrando justamente isso
@vieneinpace @tabuol Se a fonte diz UFBA, UFSC e um laboratório lá, porque mencionar apenas a UFBA? 🤔
@vieneinpace @tabuol Agradeçam ao estado que manda homem por abuso psicológico pra cadeia e a mulher pro terapeuta, a mulherada que entra na casa dos outros sem nada fica 1 mês e pede medida protetiva contra o dono, as espertas que engravidam dos tralhas e pedem pensão socioafetiva do trabalhador
@vieneinpace @tabuol Ser antifeminista faz parte da cultura de ódio? Pergunta sincera.